Casos recentes de corrupção em diferentes países destacam a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir e combater práticas ilícitas no setor público e privado. Esses episódios evidenciam falhas em sistemas de controle e a importância de fortalecer a transparência, a fiscalização e a responsabilização. Segundo Antônio Amauri Malaquias De Pinho, especialista em direito público, o combate à corrupção requer uma abordagem multifacetada que envolva a sociedade, as instituições e a tecnologia.
Casos como os desvios de recursos destinados a emergências sanitárias durante a pandemia e escândalos de corrupção envolvendo grandes empresas ressaltam a fragilidade de mecanismos de controle interno e externo. Antônio Amauri Malaquias De Pinho aponta que essas situações poderiam ser evitadas com auditorias regulares e maior rigor na supervisão das contratações públicas. “Transparência e fiscalização são pilares indispensáveis para prevenir o mau uso de recursos públicos”, explica.
Uma das medidas mais eficazes no combate à corrupção é a implementação de leis e regulamentações mais rígidas, como a Lei Anticorrupção brasileira (12.846/2013). Além disso, a adoção de programas de compliance tem se mostrado um aliado importante para empresas e governos. “O compliance não apenas reduz riscos de corrupção, mas também promove uma cultura ética nas organizações”, afirma Antônio Amauri Malaquias De Pinho, destacando a necessidade de capacitação contínua.
A tecnologia também desempenha um papel crucial na identificação e prevenção de práticas corruptas. Ferramentas de big data e inteligência artificial podem detectar padrões suspeitos e automatizar processos de fiscalização, aumentando a eficiência no monitoramento de transações. Antônio Amauri Malaquias De Pinho destaca que o uso de soluções tecnológicas deve ser combinado com políticas que incentivem a denúncia de irregularidades, protegendo denunciantes de possíveis retaliações.
Outra abordagem essencial é a educação e a conscientização da população sobre os impactos da corrupção. Campanhas públicas que enfatizam o custo social dessas práticas podem incentivar os cidadãos a se envolverem mais ativamente no controle social. “A corrupção afeta diretamente o bem-estar da população, comprometendo investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura”, observa Antônio Amauri Malaquias De Pinho, reforçando a importância da participação cidadã.
Por fim, a cooperação internacional é indispensável para lidar com esquemas de corrupção transnacionais. O intercâmbio de informações entre países e a harmonização de legislações são passos importantes para responsabilizar os envolvidos e recuperar recursos desviados. Medidas integradas que combinem transparência, tecnologia e engajamento social são fundamentais para enfrentar a corrupção de forma abrangente e eficaz.
